Agnes Heller propõe um panorama interessante da origem e desenvolvimento da consciência histórica, formando bases para que esse fenômeno possa ser considerado, em sua estrutura, um universal antropológico. Ao ler, devemos ter o cuidado de que, como filósofa, ela não está interessada em comprovar que as etapas da consciência histórica se deram, mas especular filosoficamente a partir de um conhecimento da História já construído. Há várias evidência de que, apesar de falarmos em estágios da consciência, a sua perspectiva não é etapista ou evolucionista.
Todavia, o padrão de conhecimento de história no qual ela se baseia é passível de crítica e rediscussão.
O TEXTO DISCUTE A ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DO FENÔMENO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA. QUE OUTROS TEXTOS, MESMO COM ABORDAGEM DIVERGENTE, TAMBÉM DESENVOLVEM ESSE TEMA? DEIXE SUAS OBSERVAÇÕES OU SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS NOS COMENTÁRIOS!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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Estágios da Consciência Histórica: Os estágios da consciência histórica encontram-se divididos, mas que não significam estágios evolutivo. O homem torna-se humano, a partir do momento em que surgem as regras, normas de conduta e comportamento, deixando os instintos.O mito da origem é também a imagem da ordem do mundo, é o processo para explicar a nossa existência e organizar as nossas experiências
ResponderExcluirO passado: tem relação com o agora mesmo, denota ação, e está relacionada com o futuro e são relativos. Toda a ação do tipo agora mesmo tem futuro mostrando o ritmo da historicidade. O presente: É uma fronteira entre o que aconteceu com o que ainda vai acontecer, o presente é transformado em passado, em objeto da memória, e posso transformá-lo em futuro quando planejo, tomo decisões. Assim a historicidade é contraditória à medida que: se soubéssemos o futuro não teríamos futuro e se pudéssemos mudar o passado não teríamos passado, este pode ser reconstruído com base nas interpretações seletivas.
ResponderExcluirA obra de Agnes Heller é uma leitura filosófica e antropológica. Ela divide os estágios da consciência histórica em seis estágios que englobam toda a história da humanidade. Generalidade não refletida: o mito. O homem se torna humano, a partir do momento que surgem as regras, deixando os instintos. Somos organizados em sistemas complexos, às vezes agimos como animais que somos. Os impulsos movem a civilização e com o tempo deferimos nossa identidade, uma delas é a história e a outra é o mito. Generalidade refletida, a consciência histórica. Consciencia da mudança, com a escrita surge a consciência histórica. Os egípcios se consideravam especiais, o Nilo era sagrado por isso não precisavam da chuva. Na mitologia grega Zeus mata Chronos e as coisas acontecem. Só há tempo quando começamos a registar os acontecimentos. A consciência da universalidade não refletida. Tempo ne espaço reais em ideais. Na Idade Média o te mpo pertence a Deus, conquista-se almas e não países. A generalidade refletida. Época do renascimento e das grandes navegações, afirmação da classe burguesa e o iluminismo. A razão começa a ser o fator explicativo das coisas e não explicações nos fatores sobrenaturais. A universalidade refletida. O homem se torna sujeito da história. Agora temos a separação da razão e da ética. O fato de saber fazer a bomba nuclear pode levar a conclusão de que isso não é bom. Tem-se a concepção de que o homem é universal a pessoa não. Generalidade refletida enquanto tarefa. A moralidade não é mais resgatada, os valores devem ser construídos no diálogo. O ser humano se sente impotente pois não se trata de agir para mudar a história.Se considerarmos a idade do universo somos praticamente contemporâneos a muitos períodos passados, tem-se o largamento do presente.
ResponderExcluircomo o professor Cerri havia pedido ai está a conclusão que juntos chegamos e discutimos com os principais pontos da obra de Heller:
ResponderExcluirAgner Heller
1.Consciência Histórica (visão materialista da história) --> 6 estágios --> teoria da gênese e desenvolvimento humano
• Complexificação crescente
• Realidade mais complexa
• Político (Estado) e social (classe)
• Ferramentas culturais: narrativas orais, escrita, imprensa, vocabulário
2. Não etapista, mas vinculada a visão de história (cânone ocidental)
3. Responsabilidade planetária: papel do sujeito
4. Contar histórias --> articulação do pensamento e expressão da identidade [Homo Narrans: denominação dada pelo grupo]